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A Polícia Civil do Maranhão deflagrou uma “Operação Dinheiro Sujo” nesta quarta-feira (30) contra um grupo suspeito de promover jogos de azar nas redes sociais e lavar dinheiro obtido com a prática ilegal

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A Polícia Civil do Maranhão deflagrou uma “Operação Dinheiro Sujo” nesta quarta-feira (30) contra um grupo suspeito de promover jogos de azar nas redes sociais e lavar dinheiro obtido com a prática ilegal
A Polícia Civil do Maranhão deflagrou uma “Operação Dinheiro Sujo” nesta quarta-feira (30) contra um grupo suspeito de promover jogos de azar nas redes sociais e lavar dinheiro obtido com a prática ilegal (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou uma “Operação Dinheiro Sujo” nesta quarta-feira (30) contra um grupo suspeito de promover jogos de azar nas redes sociais e lavar dinheiro obtido com a prática ilegal. Entre os alvos está a influenciadora digital Tainá Sousa, que acumula mais de 120 mil seguidores e é apontada como líder da organização criminosa. Durante o cumprimento dos mandados de busca e apreensão, a polícia apreendeu carros de luxo, uma moto aquática, dólares em espécie e até uma arma de fogo pertencente a um policial militar que prestava serviços de segurança privada à família da influenciadora. O valor total dos bens e bloqueios judiciais ultrapassa R$ 11 milhões. Além de Tainá, outras cinco pessoas são investigadas: o pai, Otávio Filho; o irmão, Otávio Vitor Lima; o ex-namorado, Neto Duailibe; a advogada Maria Angélica; e Marília Dutra, que seria responsável pelo gerenciamento das redes sociais e captação de apostadores. Todos são suspeitos de envolvimento em crimes como contravenção penal (jogos de azar), lavagem de dinheiro e associação criminosa. Segundo as investigações, o grupo utilizava as redes sociais para divulgar o jogo conhecido como “Tigrinho”, atraindo grande número de apostadores. Os valores arrecadados eram lavados por meio de transferências entre integrantes do grupo, com bens sendo registrados em nome de terceiros para dificultar o rastreamento financeiro. Na casa de Tainá, além do material de valor, os policiais apreenderam o passaporte da influenciadora e a arma do segurança, que é militar. Apenas a advogada Maria Angélica conseguiu comprovar renda lícita até o momento. Apesar do pedido de prisão preventiva feito pela polícia, o Poder Judiciário optou por impor medidas cautelares à influenciadora, proibindo-a de sair de São Luís ou do país. A Justiça também determinou a exclusão das contas dos investigados nas redes sociais. Tainá Sousa já possui antecedentes criminais por furto — ao usar o cartão de crédito de um homem falecido — e por maus-tratos a animais. Em episódio recente, ela chegou a publicar um vídeo oferecendo bebida alcoólica a um cão, o que gerou forte repercussão negativa nas redes.

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