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Após intensa perseguição que durou mais de 24 horas, a Polícia Civil do Maranhão prendeu o suspeito de assassinar o delegado Márcio Mendes Silveira

MARANHÃO

Após intensa perseguição que durou mais de 24 horas, a Polícia Civil do Maranhão prendeu o suspeito de assassinar o delegado Márcio Mendes Silveira
Após intensa perseguição que durou mais de 24 horas, a Polícia Civil do Maranhão prendeu o suspeito de assassinar o delegado Márcio Mendes Silveira (Foto: Reprodução)

Após intensa perseguição que durou mais de 24 horas, a Polícia Civil do Maranhão prendeu o suspeito de assassinar o delegado Márcio Mendes Silveira durante o cumprimento de mandado judicial na cidade de São João do Sóter. A prisão ocorreu no final da manhã desta quinta-feira (11), em uma área de matagal no povoado Jenipapeiro, zona rural do município, nas proximidades da residência dos pais do investigado. De acordo com informações repassadas pelo delegado Edson Martins, a captura foi resultado de um cerco contínuo montado pelas forças de segurança desde o dia do crime. Segundo ele, o suspeito permaneceu escondido na mata desde o momento do confronto, saindo apenas à noite em busca de comida. A prisão ocorreu após a polícia receber informações de que ele havia sido visto próximo à casa de familiares. No momento da prisão, o suspeito estava desarmado. Ele alegou ter perdido a espingarda usada no crime durante a fuga, mas a polícia informou que ainda realiza buscas para localizar a arma. Contra o indivíduo já existiam mandados de prisão por tentativa de homicídio e roubo, além do pedido de prisão preventiva pelo assassinato do delegado e pelas tentativas de homicídio contra dois outros policiais civis que também foram baleados na ação. O preso foi conduzido à Delegacia Regional de Caxias, onde está sendo ouvido. Ele confessou o crime, mas afirmou que não sabia que os agentes eram policiais, alegando que pensava se tratar de parentes da vítima de uma tentativa de homicídio anterior, pela qual ele é investigado. A versão, no entanto, é contestada pela polícia, que afirma que os agentes se identificaram antes da troca de tiros. Segundo a Polícia Civil, o flagrante será formalizado com base na chamada “persecução ininterrupta”, que permite a autuação mesmo após horas do fato, quando há perseguição contínua. Após a lavratura do flagrante, o suspeito deverá ser encaminhado a uma unidade prisional de Caxias, onde aguardará audiência de custódia para decisão judicial sobre a manutenção da prisão

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