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Maranhão avança no combate às queimadas com medidas em áreas mais afetadas

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Maranhão avança no combate às queimadas com medidas em áreas mais afetadas
Maranhão avança no combate às queimadas com medidas em áreas mais afetadas (Foto: Reprodução)


Grajaú, Imperatriz, Balsas, Estreito, Carolina, Colinas e Mirador, onde está localizado o Parque Estadual, estão no centro das ações da operação Maranhão Sem Queimadas - Protetores do Bioma. Em sua 6ª edição e com adesão de mais de 90 municípios, a operação se consolida como uma das principais iniciativas do Governo do Estado no combate e prevenção às queimadas ilegais e incêndios florestais. Efetivos do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA) se concentram nas regiões, com suporte de equipamentos e viaturas, a postos para rápida resposta às ocorrências.
O comandante-geral do CBMMA, coronel Célio Roberto, destacou o avanço na estrutura da operação. “A cada edição, potencializamos nossa capacidade de resposta e contamos com um eficiente sistema, que integra tecnologia, ação direta, parceria com órgãos municipais e envolvimento das comunidades”, pontuou.
As equipes de bombeiros atuam nos focos de incêndio detectados pela Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais (SEMA), parceira da operação. O trabalho vem surtindo efeito e posiciona o Maranhão como estado que mais avançou no combate a incêndios florestais, nos últimos dois anos, com um crescimento de 295% nas ações, segundo o Mapa da Segurança Pública, do Ministério da Justiça.
O coordenador estadual da operação, coronel Cleyton Cruz, atribui os resultados ao planejamento e à descentralização das ações. “Temos equipes bem treinadas em todos os polos. A presença local permite resposta imediata aos focos, evitando que o fogo se alastre e cause maiores prejuízos”, explicou.
O major Jeremias Freire, que coordena a ação em Carolina, destaca o trabalho preventivo com as comunidades locais. “Há um trabalho educativo constante, principalmente nas áreas rurais, para evitar o uso do fogo na limpeza de terrenos. A prevenção é nossa principal arma”, disse.
Já em Grajaú, o capitão Kleyton Martins relatou que a integração com órgãos ambientais e a população é um viés importante. “Recebemos alertas da SEMA e conseguimos atuar de forma pontual, antes que o fogo se espalhe. A união entre as instituições tem feito a diferença”, afirmou.
No polo de Estreito, o major Izaac Matos reforçou o uso de equipamentos específicos. “Contamos com viaturas, drones e itens de uso individual, que nos permite atuar, mesmo em áreas de difícil acesso, a exemplo de matas fechadas”, explicou.
Com resultados positivos e o apoio dos municípios, a expectativa é de que a operação Maranhão Sem Queimadas avance como modelo de ação sustentável e integrada, contribuindo para reduzir impactos das queimadas, protegendo vidas, biodiversidade e patrimônio ambiental. 
 

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