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Lula diz que não vai ficar chorando pelos EUA e vai procurar outros países Segundo o presidente, o Brasil pode tentar vender os produtos "para a China, para a Índia, para a Rússia, para qualquer lugar"

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Lula diz que não vai ficar chorando pelos EUA e vai procurar outros países Segundo o presidente, o Brasil pode tentar vender os produtos "para a China, para a Índia, para a Rússia, para qualquer lugar"
Lula diz que não vai ficar chorando pelos EUA e vai procurar outros países Segundo o presidente, o Brasil pode tentar vender os produtos "para a China, para a Índia, para a Rússia, para qualquer lugar" (Foto: Reprodução)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (14), que não vai ficar chorando se os Estados Unidos não quiserem comprar produtos brasileiros. Segundo o mandatário, o Brasil pode procurar outros compradores como China, Índia e Rússia. 

"Ontem nós fizemos uma grande decisão para ajudar as empresas brasileiras que exportam (...) Nós não vamos ficar chorando que ele parou de comprar não, nós vamos tentar vender para a China, para a Índia, para a Rússia, para qualquer lugar", disse Lula durante a cerimônia de inauguração da fábrica de hemoderivados da Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás), em Goiana (PE). 

vendemos para ele e vamos seguir em frente", acrescentou.

Na última quarta-feira (13), Lula anunciou o plano de contingência para auxiliar os setores mais afetados pela tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos.

Para tentar conter os efeitos do tarifaço, Lula criou uma linha de crédito para liberar R$ 30 bilhões para empresas brasileiras. A medida, que agora será analisada pelo Congresso Nacional, busca apoiar aproximadamente 10 mil empresas afetadas por meio de três eixos principais: financiamento, compras públicas e revisão tributária. 

Brasil X Trump

O governo de Donald Trump afirmou que a situação dos direitos humanos no Brasil se deteriorou e acusou o Judiciário de adotar medidas que minam a liberdade de expressão.

Um relatório publicado pelo Departamento de Estado americano na terça-feira (12), que avalia a situação dos direitos humanos no mundo, cita nominalmente o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

O documento afirma que o debate democrático foi prejudicado pela restrição de acesso a conteúdos online e que a fala de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro foi reprimida de forma desproporcional. 

"Registros judiciais revelam que o ministro Alexandre de Moraes ordenou pessoalmente a suspensão de mais de 100 perfis de usuários na plataforma de mídia social X (antigo Twitter), reprimindo de forma desproporcional a fala de defensores do ex-presidente Jair Bolsonaro, em vez de adotar medidas mais restritas para penalizar conteúdos que incitassem ação ilegal iminente ou assédio", alega o relatório.

O governo Donald Trump tem criticado o julgamento contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por suposta tentativa de golpe de Estado após a derrota nas eleições de 2022.

Trump chamou o caso de “caça às bruxas” e disse que é um dos motivos para impor uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros.

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