O Ministério Público do Maranhão recomendou a exoneração imediata de secretários e servidores comissionados na gestão de Galego Mota (PSB) na Prefeitura de Dom Pedro, nomeados por vínculos familiares, em clara configuração de nepotismo

Maranhão

O Ministério Público do Maranhão recomendou a exoneração imediata de secretários e servidores comissionados na gestão de Galego Mota (PSB) na Prefeitura de Dom Pedro, nomeados por vínculos familiares, em clara configuração de nepotismo. O prefeito, com ajuda de seus aliados, promoveu um verdadeiro reduto de favorecimento familiar dentro de sua administração. Na representação, à qual o site Folha do Maranhão teve acesso, o promotor Wlademir Soares de Oliveira revela uma verdadeira estrutura familiar instalada dentro da gestão de Galego Mota. Entre eles, está Elizangela Vieira dos Santos, coordenadora de Programas Sociais da Secretaria de Assistência Social, mãe da secretária de Saúde, Andréia Vieira dos Santos. Também aparece Andressa Vieira dos Santos, coordenadora da mesma pasta e irmã da própria secretária de Saúde. Na Secretaria de Assistência Social, foi identificada ainda Ana Lúcia Feitosa Custódio, auxiliar administrativa e irmã da secretária de Administração, Sônia Lúcia Lopes Feitosa Machado, assim como Laura Lúcia Feitosa de Sousa, coordenadora do Hospital Municipal e igualmente irmã da secretária de Administração. Na Secretaria de Educação, o nepotismo também se repete. Márcio Arlindo Gomes Matos Júnior, professor, é filho do secretário de Obras, Márcio Arlindo Gomes Matos, que também tem outros dois parentes nomeados: Vinícius Kaique Gomes Matos Júnior, coordenador de Agricultura e Meio Ambiente, e Delmara Gomes Matos Júnior, diretora da Secretaria de Educação. A lista inclui ainda Márcia Gerdia Gomes Matos Carneiro, servidora da Secretaria de Assistência Social, irmã do secretário de Obras. Na Secretaria de Educação aparece também Rosilda Sena dos Santos, coordenadora, cunhada do secretário Francisco Guthyerres Lemos Sampaio. Além de expor a rede de parentes nomeados, o Ministério Público ressaltou que parte do secretariado municipal não possui qualificação técnica compatível com as funções que exerce.