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Moradores de Balsas denunciam até dois meses sem água e contas que ultrapassam R$ 400

Maranhão

Moradores de Balsas denunciam até dois meses sem água e contas que ultrapassam R$ 400
Moradores de Balsas denunciam até dois meses sem água e contas que ultrapassam R$ 400 (Foto: Reprodução)

Moradores de Balsas denunciam até dois meses sem água e contas que ultrapassam R$ 400


A crise no abastecimento de água em Balsas tem gerado revolta e indignação entre moradores de diversos bairros. Em algumas regiões, a população já contabiliza quase dois meses sem o fornecimento regular do recurso, considerado essencial para a sobrevivência e para o dia a dia das famílias.

Nos últimos dias, a situação se agravou principalmente no bairro Veneza, onde centenas de moradores relatam não ter recebido sequer uma gota d’água. “É um absurdo. Além de ficar sem água, ainda temos que lidar com contas que chegam a mais de R$ 400. Como pagar por um serviço que não existe?”, questiona uma moradora da região.

As reclamações se acumulam, mas até o momento as autoridades e a empresa responsável não apresentaram respostas concretas ou soluções para o problema. A falta de transparência e a ausência de posicionamento oficial aumentam ainda mais a sensação de abandono da população.

Para muitas famílias, a rotina foi totalmente comprometida. Sem água, atividades básicas como cozinhar, lavar roupas, limpar a casa e até manter a higiene pessoal se tornaram um desafio diário. Muitos têm recorrido à compra de água em caminhões-pipa ou galões, o que gera gastos extras em meio a um cenário de insatisfação com as contas regulares enviadas pela companhia de abastecimento.

Especialistas lembram que a água é um direito fundamental, garantido pela Constituição, e a ausência do serviço pode configurar falha grave por parte da concessionária responsável. A população cobra não apenas o retorno imediato do fornecimento, mas também explicações sobre a continuidade das cobranças em valores elevados, sem qualquer abatimento ou compensação.

O caso expõe uma crise que vai além da falta d’água: reflete a necessidade urgente de fiscalização, transparência e respeito ao cidadão. Enquanto não há uma resposta efetiva, os moradores seguem vivendo uma realidade insustentável e questionando até quando terão de pagar caro por um serviço que não é prestado.

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